Nos últimos 3 anos o enquadramento das empresas na pauta

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Environmental, Social, Governance – ESG tornou-se prioridade. A estratégia reúne um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança de uma empresa, sendo fundamentais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos.

Cada letra do ESG indica a conduta que a empresa tem em relação às questões:

???? Ambientais (E do ESG): o que faz pela conservação do meio ambiente;
???? Sociais (S do ESG): a relação da empresa com os seus colaboradores e stakeholders (partes envolvidas);
???? Governança (G do ESG): conduta corporativa, questões administrativas, éticas e de transparência da empresa.

No momento em que as empresas assumem compromissos e boas práticas ambientais, sociais e de governanças, como conservação do meio ambiente, apoio e engajamento com comunidades locais, implementação de projetos de diversidade e inclusão, práticas anticorrupção, dentre outras, um mundo de possibilidades se abre.

Sem dúvida alguma, a pandemia do COVID-19 estimulou as reflexões sobre a importância do papel social das empresas e o quanto a adoção dos critérios ESG permite levantar questões fundamentais para o futuro da sociedade e do planeta, e que podem impactar diretamente nos resultados das empresas.

Grandes fundos do mercado financeiro em todo o mundo têm priorizado investimentos que observem a pauta ESG, garantindo que os empreendimentos sejam ambientalmente sustentáveis e socialmente justos. Para se ter uma ideia, uma pesquisa recente da Bloomberg Intelligence e Global Sustainable Inventment Alliance estimam que o investimento em ativos ESG deve chegar a US$ 41 trilhões até o final de 2022, mais de US$ 50 trilhões em 2025 e, em 2026, superarão US$ 60 trilhões.

Assim, as empresas que desejam receber aportes e crescer devem se adequar aos elementos ambiental, social e de governança não apenas para garantir a conformidade com normas e leis, mas para fortalecer sua imagem junto aos consumidores e investidores. Sim, os consumidores têm papel fundamental uma vez que decidem de quem comprar e quais empresas apoiar.

Por esta razão, observa-se uma corrida pra se chegar ao ESG, prática que já não é mais um diferencial, e sim uma necessidade de todos os setores.

Para se chegar lá, uma empresa precisa observar alguns pontos:

  • Descobrir seu propósito e como sua atuação melhora a sociedade;

  • Fazer o levantamento de suas emissões de poluentes em todos os níveis e definir metas de redução alinhadas com as melhores práticas;

  • Investir no relacionamento com clientes, fornecedores e a comunidade (abrir canais de diálogo e mapear as dores de cada um e como elas se relacionam com a atuação da companhia);

  • Implementar políticas de governança e transparência claras e objetivas.

O mercado financeiro e os investidores passaram a dar mais valor ao assunto por entenderem que a avaliação de empresas e investimentos, a partir de agora, deve obrigatoriamente perpassar por ações de responsabilidade com o meio ambiente e com a sociedade.

Na prática, porém, adotar os pilares ainda é um desafio para grande parte das empresas. As adaptações estão acontecendo e envolvem mudanças de pensamento, de cultura e, sobretudo de adoção de ações efetivas que reduzam os danos ao meio ambiente e melhore os aspectos sociais e de governança.

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