Analisando os custos da construção

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Construtoras enfrentam desafio da escassez de mão de obra

O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) vem desacelerando. Em novembro, registrou oscilação de 0,10%, acumulando 3,33% em 12 meses. Vejamos em detalhes.

Para essa desaceleração, contribuiu o comportamento dos preços de materiais e equipamentos. Estes preços registraram queda de 0,17% em novembro, acumulando declínio de 0,32% em 12 meses.

Mas, atenção: na comparação com novembro de 2019, os materiais e equipamentos ainda registram um expressivo aumento de 57%.

O que está puxando para cima os custos da construção é a remuneração da mão de obra, que vem acelerando. Em novembro, subiu 0,42%, acumulando 6,53% em 12 meses. Na comparação com novembro de 2019, a alta é de 31%.

Esta aceleração ocorre em função de escassez de mão de obra qualificada requerida pelo setor, sobretudo em capitais com um volume expressivo de obras, como São Paulo. Em função desta escassez, prestadoras de serviços às construtoras têm elevado seus preços.

A saída para manter os custos da construção estáveis reside em industrializar a construção. Para tanto, faz-se necessária uma reforma tributária que estimule a montagem das obras com elementos pré-fabricados. Além disso, é preciso multiplicar os esforços pela capacitação de um maior volume de mão de obra.

Já o cenário geopolítico mundial segue repleto de incertezas. Por enquanto, as guerras que atingem regiões sensíveis vêm tendo menor impacto sobre os preços das commodities metálicas e energéticas. Tem prevalecido o desaquecimento das economias desenvolvidas e chinesa. Para 2024, se não houver alguma nova crise mundial, os custos dos materiais devem seguir acompanhando a inflação. Já a evolução dos custos da mão de obra dependerá do maior ou menor aquecimento dos mercados de edificações e de obras de infraestrutura.

Por Redação SindusCon-SP

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